Apesar de todos dizermos que já nem acedemos com regularidade ao Facebook, que só lá vamos para passar os olhos naquele grupo antigo da universidade, a verdade é que a rede social de Mark Zuckerberg está de boa saúde. Tal como o PCP parece estar: só no primeiro trimestre de 2021 recrutou mais militantes do que em “todo o ano de 2020”, segundo um artigo de opinião publicado em abril deste ano no jornal “Avante!”.
Números igualmente interessantes apresenta o Facebook que, apesar da ascensão de outras redes sociais como o jovem TikTok, continua a ser a maior rede social do mundo, segundo os dados recentes publicados pela Statista.
O Facebook registou mais de 2,7 mil milhões de utilizadores ativos mensais no segundo trimestre de 2020. No terceiro trimestre de 2012, ultrapassou os mil milhões de utilizadores ativos, sendo a primeira rede social a atingir este marco.
Se tivermos em conta todas as plataformas que fazem parte da “família” Facebook, isto é, o Instagram, o WhatsApp e o Messenger, o número de utilizadores ativos mensais no segundo trimestre de 2020 é ainda mais impressionante, ascendendo aos 3,14 mil milhões.
O Facebook acaba por ser como aquela série que todos vemos, mesmo que pontualmente, mas temos algum pudor em admitir em voz alta. Por tudo isto, recuso-me a precipitar a morte do Facebook.
Afinal, contra números não há argumentos.
Parem de matar o Facebook
18.5.2021