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17.04.2022

Gina, o presente de amor-próprio.

360º, Business Development
Queríamos uma marca que falasse de sexo como quem fala dos cereais que come ao pequeno-almoço. Uma marca culta mas descomplexada, desbocada com classe e com uma veiazinha ativista. Uma marca que atacasse o patriarcado e os tabus mas sem soar sofrida.

Acima de tudo que fosse aquela tua amiga a que pedes que fale mais baixo no café apesar de estares com lágrimas nos olhos de tanto rir a falar a sério. Assim nasce Gina. Pura, em propósito.

Nome que podia ser de estilista, de marca de luxo, tia de Cascais, um eufemismo para vagina e até nome de uma revista pornográfica para prazer masculino portuguesa dos anos 80. Hoje é defensora do prazer feminino. Uma sex shop que desmistifica a vergonha corporal e reivindica o direito ao prazer de quem tem uma vagina, seja ela biológica, metafórica ou cirúrgica.
A Gina pretende que não sinta um pingo de culpa durante a masturbação. Ao contrário do que foi difundido ao longo dos séculos por diferentes religiões, e que ainda hoje sentimos o seu efeito. Reflete que a masturbação não é violação do próprio corpo, mas sim um ato de liberdade e amor.